terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Muito bem, Mente!

Não gosto da idéia de "domar" a mente. Sei que é possível, já que somos formados também de instintos, de subconsciente, de id, de aprendizados empíricos, não só de razão. Aliás, a razão é apenas uma pequena parte do que nós somos.

Eu lembro de uma mulher que tinha lançado um livro sobre "Como Adestrar Seu Marido", alguma coisa assim. Ela disse que conseguiu fazer ele parar de jogar a cueca usada no chão simplesmente ignorando quando ele o fazia e elogiando quando ele colocava no cesto de roupa suja, como ela queria. Depois de umtempo, ele passou a sempre jogar no cesto.

Mas eu prefiro quando a pessoa se dá conta de que tá fazendo merda e pára conscientemente. Sem precisar de elogios, e sem ficar puto se receber reclamações e volta a fazer.

Bom, talvez eu exija demais dos seres humanos. Chegar a esse estágio, de dominação consciente dos instintos...

É muito difícil ouvir sua mulher lhe enchendo o saco toda vez porque você joga a cueca e chão, e pensar racionalmente: "é, não vou ficar puto com ela, porque ela é quem está certa, e a partir de hoje não vou mais jogar a cueca no chão".

Não sei, talvez a mente humana precise ser adestrada de vez em quando, mesmo.



Admiro essa mulher. Uma observadora nata, praticamente fez experiências empíricas naturalistas determinísticas com seu próprio marido.

Anyway, tenho tido provas na minha vida de que a convivência mútua pode fazer um bem danado... e não sei se isso pode ser chamado de adestramento, amestramento, sei lá.

No fim das contas, tudo que a gente vive é processado inconscientemente, é tudo epifania.


Pode fazer "q", agora.

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